sábado, 13 de março de 2010

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário as pessoas honestas, simpáticas, divertidas teriam uma fila de pretendentes a bater à porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece a razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Rui Veloso. Isso são só referências. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela forma que se sorri, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Quem dera que o amor não fosse um sentimento, mas antes uma equação matemática: eu linda + tu inteligente = dois apaixonados. Mas não funciona assim.
Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao saldo da conta. Ama-se justamente pelo que o amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos são às paletes, simpáticos, está assim, ó!
Mas ninguém consegue ser como o amor da tua vida!

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